terça-feira, 30 de junho de 2015

Crer para ver

"Porque me viu, você creu? Felizes o que não viram e creram. (João 20.29)


É muito fácil acreditar em algo que estou vendo. Por exemplo: sei que tenho uma casa, então acredito que não vou dormir ao ar livre. Eu poderia citar muitos outros exemplos para mostrar a facilidade que é depositar a minha confiança em algo palpável.

Há um relato bíblico que conta a história de um homem muito pá-no-chão, extremamente calculista e incrédulo. O que seria uma pessoa incrédula? É aquela que não crê, que duvida, que sempre desconfia de tudo. O personagem bíblico incrédulo chama-se Tomé. Quando Jesus apareceu ressurreto para os discípulos, ele não estava presente, portanto não acreditou que aquilo fosse verdade. Você leu como Tomé reagiu: com um desafio - primeiro queria ver e apalpar a realidade, para depois aceitá-la. Ele fez escola: o conceito de "ver para crer" é dele, e muita gente espalhada ao redor do mundo prega esta infeliz ideia.


Nesse texto bíblico que lemos hoje, Jesus aparece aos seus discípulos novamente oito dias depois daquela primeira ocasião após a ressurreição, e desta vez Tomé estava presente. Jesus aceitou o desafio que Tomé havia lançado antes e convida-o a apalpar as cicatrizes da sua crucificação. A reação de Tomé foi surpreendente: "Disse-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!" Jesus então ensina a ele a grande verdade expressa no versículo em destaque.
A proposta de Jesus para os seus discípulos inverte a nossa lógica: é necessário crer para ver. Em João 11.40, Jesus diz a Marta, após ressuscitar seu irmão, cujo a morte a deixara aflita e queixosa: "Não lhe falei que, se você cresse, veria a Glória de Deus?"
Então, mesmo que não estejamos enxergando nenhuma luz diante de nós, é necessário crer. Quem crê vê. É preciso crer que a solução está em Jesus Cristo. Creia e verá, creia e seja feliz, creia e você verá a Glória de Deus.


Inverta a sua expectativa: Creia em Jesus Cristo e veja.



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