quarta-feira, 20 de maio de 2015

TEMPOS DIFÍCEIS



"Nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis." 2 Tm 3.1

Nos dias em que vivemos somos rodeados por um emaranhado de geradores de conflitos, medos e inseguranças. Em consequência, é visível o aumento da marginalidade, a angústia pela perda do emprego, da falta de perspectiva de vida e da baixa autoestima de quem precisa sustentar a família com um salário mínimo. 
Os tempos são difíceis e de lutas. Na época de João, discípulo de Jesus, também havia muitos conflitos, o povo passava por dores, e miséria, e o sustento da vida não era nada fácil. Nessas circunstâncias, João assumiu a missão de proclamar a vinda de Jesus Cristo como a luz do mundo (Jo 8.12). Testemunhar a sua fé era a tarefa que Deus lhe confiara. Esse foi o seu maior objetivo.


Para os cristãos, ter fé significa crer em Jesus Cristo como Filho de Deus, compreender que Ele morreu na cruz em nosso lugar e entregar a vida a Ele. Isso tem como consequência enfrentar os desafios do evangelho aqui e agora, e também não nos acomodarmos com esses tempos difíceis em que vivemos. A fé não pode ser apenas um discurso - ela tem que ser colocada em prática. Isso implica nos empenharmos para que a dor, o sofrimento, a angústia e a destruição da morte sejam revertidos em sinais concretos de vida. Ou seja, os cristãos cabe servir ao próximo na igreja e na comunidade.


Existe muito a ser feito; basta olharmos ao nosso redor com mais atenção. A cada novo amanhecer renovam-se as esperanças e os desafios de sermos testemunhas do amor de Deus. Como Paulo escreveu: "Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração" (Rm 12.12) e "Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança Nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo" (Rm 15.13).

Esperança sem Cristo é apenas ilusão

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