quinta-feira, 21 de maio de 2015

FOME ESPIRITUAL




"Estão chegando os dias... em que enviarei fome a toda essa terra." (Am 8.11a)


Estas palavras foram proferidas pelo profeta Amós acerca de 750 anos antes de Cristo, e parece que estamos novamente observando nos dias atuais o seu cumprimento. Mesmo nas igrejas espalha-se uma assustadora seca espiritual. É verdade que existem movimentos, igrejas e comunidades que vivem abarrotados de gente, em que muitos esperam encontrar algo diferente que traga um pouco de esperança. São multidões famintas acotovelando-se em busca de curas, milagres e prosperidade.
Contudo, muito do que está sendo oferecido não é o verdadeiro pão enviado do céu, não produzirá vida, mas causará anemia espiritual. "O pão de Deus (Jesus Cristo) é aquele que desceu do céu e dá vida ao mundo" (Jo 6.33). Do mesmo modo como Deus enviou o maná diariamente para o povo de Israel quando peregrinava pelo deserto, Jesus Cristo desceu até nós como o pão vivo para sustentar o nosso espírito hoje e sempre.



Portanto, pode haver curas, manifestações, sinais e prodígios, promessas de prosperidade, empolgação, bandas animadas e todo um aparato que impressiona, mas se Jesus Cristo, o verdadeiro pão que sacia a fome espiritual, não for o foco de tudo, nada daquilo terá valor. Não passa de ruído, conforme o mesmo profeta Amós denuncia em Am 5.23-24.
Amós advertiu que este alimento, a Palavra de Deus, poderia ficar escassa e difícil de encontrar. Hoje ela está amplamente disponível, anunciando que Jesus Cristo é o pão de Deus que sacia a fome espiritual. Não seja vítima de raquitismo espiritual, faminto do verdadeiro pão de Deus. 
Faça como o povo de Israel no deserto fez com o pão físico: recolha cada dia da Palavra de Deus, a Bíblia, a sua porção do verdadeiro alimento espiritual. Mais não viva somente de Palavra e sim de fé e atitudes de fé. Porque vemos também hoje em dia muitas pessoas que conhecem a Bíblia inteira, mas não vive aquilo que prega. 


Por que passa fome espiritual se a Bíblia oferece um banquete tão abundante?

Nenhum comentário:

Postar um comentário